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Friday, December 09, 2011

FANFIC - FINDING HAPPINESS - CAPÍTULO 1


Olá galera! Apresento o primeiro capítulo da fic, e nele vocês vão conhecer um pouco da Kristen e verão o primeiro encontro dela com o Robert.

Título: Finding Happiness
Autora(o): Belitta
Shipper: Robsten
Gênero: Romance/Drama
Censura: NC-18
Categorias: Saga Crepúsculo
Avisos: Sexo; Violência

Finding Happiness
By Belitta

Atenção: Este conteúdo foi classificado 
como impróprio para menores de 18 anos.
"Estou ciente, quero continuar!"

CAPÍTULO 1

Quantas vezes eu já pensei em morrer?
Em acabar com tudo aquilo e poder ter paz nem que fosse em outra vida?
Dei um tapa no meu despertador fazendo-o cair no chão quebrando.
Ótimo, mais um despertador pra esse mês.
Eu ainda não sabia por que acordava todas as manhãs, seria tão mais fácil se eu apenas morresse dormindo.
Abri os olhos contra minha própria vontade e me levantei percebendo a dor de cabeça infernal que eu estava.
A garrafa de vodka rolou do meu colo até o chão. Eu teria revirado os olhos se isso não fosse fazer minha cabeça doer ainda mais.
Peguei a maldita garrafa e joguei com força em alguma parede daquele apartamento vazio. Eu teria que comprar mais garrafas hoje, meu estoque de bebida já havia acabado.
Fui até a cozinha e peguei uma caixa de pizza gelada na geladeira e comi com rapidez olhando para o relógio do microondas.
– Fuck!
Eu estava atrasada pra droga da faculdade.
Tomei um banho rápido e não me olhei no espelho, não suportava me ver no espelho, fui pro quarto vestindo uma roupa qualquer e colocando meu casaco maior que eu por cima da minha blusa branca. Peguei meu All Star e saí sem nem ver se tinha amarrado ou não.
Apenas passei a mão no cabelo e o prendi em um rabo de cavalo frouxo.
Fui para o meio fio em frente ao meu prédio e fiz sinal pra algum táxi.
Eu não tinha carro, eu não gostava de carros e carros chamavam muita atenção.
Eu não gostava de atenção.
Um táxi parou e eu entrei rapidamente colocando o capuz do meu casaco.
– UCLA, por favor. – pedi baixo e ele me olhou pelo retrovisor.
Merda.
Eu também não gostava quando me olhavam.
Ele apenas assentiu depois de um momento e seguiu o destino que lhe pedi.
Cheguei atrasada dentro daquele prédio enorme, mas não corri pelos corredores.
Correr na faculdade era atenção.
Cheguei à minha sala e o professor já estava por lá, entrei na sala esperando que ninguém fosse me ver, mas eu estava enganada.
Chegar atrasada na faculdade também chamava atenção. E comigo, não era o tipo bom de atenção.
Sentei-me no meu habitual lugar no fundo, onde ninguém mais se sentava, o que era um alívio, por que eu não gostava de companhia.
Ninguém na sala parecia me notar, o que também era um alívio. O professor fazia perguntas, eu sabia de todas elas, mas levantar a mão pra responder significava chamar atenção e eu não iria fazer isso, ficar quieta no meu canto apenas prestando atenção já me era suficiente.
Minha aula de estatísticas passou e com ela muitas outras também passaram, as aulas eram em tempo integral e eu passava os intervalos na biblioteca, ninguém ia à biblioteca e por isso lá era um lugar adorável.
Olhei da janela pra todo aquele lugar imenso, o prédio do campus, a quadra onde tinha alguns acadêmicos de educação física. Olhei aqueles garotos com horror, garotos e homens não eram algo pra se confiar, as cicatrizes em minhas costas e por meu corpo eram uma prova disso.
Neguei com a cabeça afastando os pensamentos e começando a caminhar pelos corredores da biblioteca, resistindo em tirar meu maço de cigarros da bolsa e fumar ali mesmo.
Os livros não estavam prendendo a minha atenção e isso era péssimo ou no mínimo perigoso, eu odiava ficar com o pensamento vazio, isso me trazia lembranças.
E essas lembranças não eram boas.
Passei a mão pelo cabelo em um gesto de puro nervosismo e tédio, e meu telefone tocou. Era minha mãe.
E eu não iria atender.
Ignorei a chamada e desliguei o telefone, olhei de novo para aqueles corredores e bufei frustrada, voltando até a minha cabine e pegando minhas coisas, colocando novamente meu casaco com o meu capuz na cabeça.
As pessoas deviam me achar louca por usar uma blusa de frio grossa em meio ao calor que se fazia em Los Angeles naquele dia. Mas eu não me importava.
Segui pelos corredores de saída e cheguei até um pequeno campo que dividia o campus de dormitórios.
Eu tinha preferido um apartamento só pra mim quando me matriculei aqui, eu não tinha nada contra os dormitórios, mas não gostaria de dividir um apartamento, ainda mais com alguma garota histérica que só pensaria nos garotos e nas festas universitárias.
Não. Eu definitivamente não precisava disso.
Sentei em algum lugar por ali, encostada na parede, e puxei meus joelhos no peito, tirando meu relatório da bolsa e revisando pra última aula.
Peguei a minha garrafinha prateada e tomei um gole da pouca vodka que ainda restava ali.
Eu tinha mesmo que comprar mais bebidas se quisesse dormir.
Passei aquele tempo do meu intervalo lendo e relendo aquelas páginas de números e números da minha frente, a vodka tinha acabado e quando eu ainda tinha alguns minutos, não resisti e puxei um cigarro da bolsa.
Meu Mallboro de menta. Sorri de leve. Ele era tão bom quanto minhas bebidas.
Traguei o cigarro com vontade, deixando a nicotina fazer efeito e me relaxar, pelo menos durante algum tempo.
As bebidas me tiravam de órbita por mais tempo. Era por isso que eu bebia. Pra sair da realidade.
Uma dor aguda e interna se passou em meu baixo ventre e eu fechei os olhos impedindo as lágrimas de caírem. Não pelo físico machucado, mas pelo o que aquela dor me fazia lembrar.
Traguei o restante do meu cigarro e me levantei com pressa depois que a dor momentânea passou.
Peguei minha bolsa e pus o capuz, cruzando meus braços em frente ao peito e caminhando em direção a minha sala.
Passei despercebida como sempre, entrando e me sentando no mesmo lugar, me preparando pra que aquela gritaria que se fazia lá dentro passasse e que o professor chegasse logo.
Peguei minha bolsa e procurei meu relatório começando a ficar desesperada e irritada por não estar lá dentro, fechei os olhos e trinquei os dentes percebendo que eu tinha deixado no campo onde eu estava sentada.
Me levantei irritada e voltei a caminhar com pressa até o lugar que eu estava, encontrando-o no mesmo lugar. Quase soltei uma maldição.
Voltei aos corredores e algum cego fez questão de esbarrar em mim com seu café de Starbucks.
Eu não poderia ficar mais irritada.
Olhei pra cara do idiota com os olhos cerrados enquanto minha blusa branca era manchada pelo líquido. Eu não me importava com a droga da blusa, mas o cara era realmente um idiota.
– Não olha por onde anda não?
– Você olha para os pés enquanto anda e a culpa é minha? – minha raiva extrapolou os limites e eu soltei todo ar pela boca, indignada.
– Você está brincando certo?
– Ora, é apenas uma blusa!
– Eu não estou irritada pela blusa idiota, você molhou o meu trabalho. – retruquei quase gritando.
– Oh, então eu... sinto muito. – soltei um som raivoso por entre os dentes.
– Claro que sente, por que isso vai fazer secar meu trabalho. – eu não podia ser mais irônica.
E ele riu baixo. O idiota riu baixo.
– Eu posso dar um jeito nisso.
– É bom que possa mesmo. – ele revirou os olhos e pegou o papel da minha mão.
– Vem comigo. – ele estava falando sério? Ele ergueu uma sobrancelha me dizendo para realmente segui-lo, eu estava ainda mais irritada.
– Por quê?
– Eu vou dar um jeito nisso. – respondeu começando a caminhar para o lado aposto dos corredores, subindo as escadarias e parando na secretaria acadêmica. Eu o segui.
Ele dirigiu-se para as salas ao fundo e mexeu em algumas máquinas, eu reconhecia as de cópias, impressores e computadores por lá.
– O que está fazendo? – perguntei quando ele colocou meu trabalho em cima de alguma outra máquina.
– É um scanner, vai copiar seu trabalho para o computador de novo.
– Eu sei o que um scanner faz. – Ele riu do meu comentário. Eu já estava ficando incomodada em estar em um lugar sozinha com um garoto, abracei meus braços e fiquei um pouco longe dele enquanto ele imprimia meu trabalho novamente.
– Pronto Kristen, está feito. – ele perguntou de repente me olhando nos olhos, desviei o olhar do dele, eu não gostava de olhar alguém nos olhos. Franzi o cenho pra ele.
– Como sabe meu nome?
– O trabalho.
– Como? – perguntei sem entender ainda.
– Tem seu nome no trabalho. – revirei os olhos pra mim mesma e peguei o trabalho de suas mãos. Já ia saindo da sala quando ele me chamou.
– De nada. – falou irônico e com um sorriso lindo no rosto.
Lindo? Certo, eu precisava mesmo comprar minha bebida.
Aquilo me deixou com mais raiva.
– Você foi o culpado, eu não vou agradecer. – e saí da sala ainda em tempo de ouvir uma risada dele.
– Ugh, idiota. – resmunguei entrando na sala e já deixando meu trabalho na mesa do professor que já estava ali, mas ele não percebeu minha presença.
Ninguém percebia.
E isso era ótimo.

Continua...
Por que será que a Kristen é tão arredia, tão solitária? E por que esse medo de se aproximar das pessoas, de chamar a atenção para si? Mas gostei da atitude do Rob, nem se incomodou com o mau humor dela, resolveu o problema e ainda fez graça. Acho que vou me apaixonar por ele também... rsrsrs. Beijos e até amanhã.
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3 comments:

  1. To super curiosa pra saber o que a Kristen tem pra ser assim... o que será q aconteceu com ela??? Não sei, só sei que já estou vendo um amorzinho surgindo ai, rsrs ' Tenho certeza q o Rob vai ajudar ela, com sejá lá o que for... bjoos, até amanhã! :D

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  2. quero saber onde esta o outro episodio

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  3. OMG!!! Vamos ver o q vai acontecer!!

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Forever

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Twilight Moms Brasil é parte de mim e espero que seja de você também, Forever.

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